Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra.

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sábado, 27 de agosto de 2011


Rio Grande do Sul
Jurema Chaves

Pra ser gaúcho não precisa
Ter nascido aqui no sul,
Basta amar o céu azul
E gostar do mate amargo;
Caricias do minuano,
Que nos vem fazer afagos,
Esse vento nativo
Que faz parte deste pago.

Ser gaúcho, meus senhores,
É trazer dentro do peito,
Com todo amor e respeito,
A gloriosa tradição;
Usar vestido de chita,
Dançar xote e chamarrita
Nos fandangos de galpão.

É trazer no coração
Um Rio Grande, assim, pequeno,
Molhado pelo sereno
No frescor da madrugada;
É gostar da gauchada,
É amar o João Barreiro;
E ter a simplicidade
Desse povo hospitaleiro.

Amar o cheiro da terra,
Misto de agreste e selvagem;
É o gado nas pastagens
Para enfeitar as Campinas;
São as águas cristalinas,
Numa incansável viagem,
Indo ao encontro do mar
Levando doce mensagem.

É o grito do Quero–quero,
Autêntico sentinela;
É o barulho da cancela,
Do peão voltando pra estância;
É ter no peito essa ânsia
De vida, paz e esplendor;
É cantar todo o encanto
De um pago, feito de amor!

2 comentários:

  1. Quando falamos do nosso Rio Grande amado, as palavras saem da alma e se propagam
    pelo universo. Parabéns a essa gaúcha de fato e de direito, pela bela inspiração...

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